Muitos jovens quando percebem falhas ou uma queda mais acentuada logo se auto diagnosticam com calvície (alopecia androgenética) e buscam tratamentos clínicos sem avaliação médica. A automedicação, que tem sido uma prática cada vez mais comum, traz riscos para a saúde do paciente e pode comprometer a eficácia do tratamento. Nem toda perda capilar precoce é realmente calvície, por isso o mais indicado é procurar orientação médica antes de iniciar qualquer tratamento. Somente o tratamento correto trará resultados a curto e longo prazo.
Antes de iniciar o tratamento para a perda capilar precoce, é necessário entender o que está causando a queda de cabelo. Existem muitos fatores que podem estar contribuindo para isso, incluindo doenças no couro cabeludo, dietas restritivas, condições emocionais e genética.
Nos casos de queda capilar e algumas doenças do couro cabeludo, é possível reverter o quadro e estagnar a perda capilar com o tratamento correto que varia de acordo com o caso de cada paciente. Na queda capilar, você percebe que o cabelo está caindo: passa a mão e os fios ficam entre os dedos, é possível encontrá-los no travesseiro, na escova de cabelo, no ralo do banheiro. Esta queda apesar de ser acentuada, tem um fator e retirando este fator o cabelo voltará a crescer normalmente.
A calvície, é genética e ocorre por causa de um hormônio chamado di-hidrotestosterona, o DHT, que causa o atrofiamento gradativo dos folículos capilares. O tratamento visa controlar a progressão da perda capilar e, em alguns casos, há melhora estética. Os medicamentos utilizados devem ter prescrição e acompanhamento médico para evitar ao máximo os efeitos colaterais e obter uma melhor resposta. Como a calvície é progressiva, tempo é cabelo e o tratamento clínico do amigo ou conhecido pode não ser o ideal para o seu organismo.
Antes dos 30 anos, geralmente o padrão de calvície (quantidade de cabelo que o paciente perderá e quais serão as áreas atingidas) ainda não foi estabelecido, o que torna o planejamento do Transplante Capilar mais complexo, por isso o tratamento capilar clínico, medicamentoso, é mais indicado para a maior parte dos pacientes nesta faixa etária. Os médicos normalmente não recomendam o transplante capilar em pessoas com menos de 20 anos de idade, em seletos casos o procedimento pode ser realizado. O ideal é que o paciente tenha mais de 30 anos. É importante ressaltar que quanto mais cedo a calvície se inicia, maior será o grau e perda capilar, por isso o planejamento do transplante capilar em pacientes com menos de 30 anos é ainda mais complexo e extremamente necessário.
Portanto, fica o alerta: não se automedique, procure orientação médica especializada para que a perda capilar precoce seja estagnada e que os possíveis efeitos colaterais sejam minimizados.