Guia de Tratamento Capilar
Acompanhamento clínico é essencial
Para cada caso de perda capilar existe uma abordagem mais indicada que varia de acordo com a idade, grau de calvície, estilo de vida e hereditariedade do paciente. O ideal é procurar ajuda médica assim que perceber uma queda acentuada ou mudança na textura e calibre dos fios.
E lembre-se: cada caso deve ter orientação e acompanhamento médico, a automedicação não é aconselhável e pode causar efeito reverso caso o tratamento capilar clínico/transplante capilar não seja realizado corretamente.
Este guia é meramente informativo, não se trata de consulta online. A consulta presencial com um médico de sua confiança é primordial e insubstituível.
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Perfil: homens com menos de 30 anos
Pacientes com menos de 30 anos, podem optar pelo tratamento clínico que irá retardar a progressão da perda capilar e revitalizar os fios fragilizados pela calvície.
Antes dos 30 anos, geralmente o padrão de calvície (quantidade de cabelo que o paciente perderá e quais serão as áreas atingidas) ainda não foi estabelecido, o que torna o planejamento do Transplante Capilar mais complexo, por isso o tratamento capilar clínico, medicamentoso, é mais indicado para a maior parte dos pacientes nesta faixa etária.
Apesar de ter como foco retardar a progressão da calvície, ainda é possível ter melhora estética apenas com tratamento clínico, já que ele fortalece os fios que estão em processo de miniaturização devolvendo parte da densidade perdida. Por isso é importante que o tratamento capilar se inicie o mais precoce possível: assim que sentir diferença no calibre dos fios (afinamento). Desta forma, é possível que o paciente mais jovem mantenha os fios por mais tempo.
Em alguns casos seletos, o Transplante Capilar pode ser indicado, mas o paciente nesta faixa etária deve ter consciência que sua calvície continuará progredindo e que o tratamento clínico será necessário para manter os fios natos.
Perfil: homens com mais de 30 anos
Homens acima dos 30 anos normalmente já possuem padrão de perda capilar estabelecido, portanto o grau de calvície é um dos fatores levados em consideração durante a avaliação médica. Entenda:
Grau Inicial
Grau Intermediário
Grau Avançado
Grau Inicial - I a III
Pacientes com grau inicial de calvície, podem optar pelo tratamento clínico, uma vez que a melhora obtida apresentará um bom resultado estético. Parte dos casos iniciais, o paciente apresenta rarefação no topo da cabeça que pode melhorar com o seguimento clínico adequado já que ele revitaliza os fios que ainda estão em processo de atrofiamento, restaurando parte da densidade capilar perdida e também estabiliza a perda de cabelo.
No caso de pacientes que desejam restaurar somente as ‘entradas’ ele deve entender que elas são um padrão masculino de cabelo, da mesma forma como a barba, os pelos no corpo e a voz são características sexuais secundárias do homem. Portanto, não é aconselhável que o transplante capilar seja feito apenas nessa região, uma vez que a calvície continuará progredindo até o fim dos dias.
O mais importante é que o paciente procure orientação dermatológica e siga corretamente o tratamento clínico indicado pelo seu médico.
Grau intermediário - IV
Pacientes com grau IV de calvície podem optar pelo tratamento clínico ou pelo transplante capilar mas devem compreender que somente com o tratamento clínico a área calva/rala não terá melhora, o folículo capilar já atrofiou e o cabelo não voltará a crescer na região. Mas a perda capilar será estagnada, o que já é, de certa forma, um ganho. A única forma de restaurar a área calva é com o transplante capilar, que poderá ser realizado tanto com a técnica FUT ou FUE (essa última é mais indicada para pacientes acima dos 35 anos).
O acompanhamento médico é imprescindível.
Grau avançado - V a VIII
Nestes casos, o transplante capilar é o mais indicado já que o tratamento clínico não será capaz de restaurar o cabelo perdido, os folículos capilares já atrofiaram e não voltarão a produzir fios nas áreas calvas. A técnica utilizada dependerá da extensão da calvície e da área doadora de cada paciente. Os pacientes com grau VII, por exemplo, precisam saber que a restauração capilar não será ‘completa’ dado que não teremos cabelo doador suficiente, mas que o possível ganho estético será suficiente para devolver a harmonia facial e rejuvenescer. Será preciso avaliar a área doadora (parte posterior da cabeça), densidade e elasticidade da região devem ser boas. A técnica mais indicada para pacientes com calvícies mais extensas é a FUT, pois permite sessões maiores (média de 3.500UFs/ 7.000 fios), mas para isso é necessária a massagem no couro cabeludo prévia para que a sessão seja maior e a recuperação seja melhor.
Procure um especialista para que ele possa avaliar seu caso e indicar a técnica de transplante capilar correta para você.