Perda Capilar e Calvície Feminina
Tratamento clínico especializado
As causas para a perda de cabelo podem ser numerosas, portanto o ideal é detectar o problema logo no início pois o diagnóstico precoce e correto é vital para que o tratamento certo seja aplicado.
Cada caso deve ter orientação e acompanhamento médico, a automedicação não é aconselhável e pode causar efeito reverso caso o tratamento capilar clínico/transplante capilar não seja realizado corretamente. Nada substitui a consulta presencial com o dermatologista de sua confiança, textos abaixo são meramente informativos.
Como é sua perda capilar?
Calvície feminina
O que provoca a calvície feminina (alopecia androgenética feminina) é uma predisposição genética, que normalmente ocorre logo após a adolescência ou após a menopausa. O afinamento progressivo do cabelo é o principal sintoma da calvície feminina, os fios começam a ter crescimento mais lento e o volume vai diminuindo até criar uma transparência visível no couro cabeludo.
Como Ocorre?
O cabelo é formado de inúmeros folículos capilares (estrutura onde a raiz capilar está localizada), dentro deles estão os receptores androgênicos, a calvície feminina faz com que o cabelo se torne sensível aos hormônios existentes no organismo. É como se os hormônios, dissessem aos receptores para produzir menos cabelo. Consequentemente, os ciclos de crescimento são encurtados, e os fios vão nascendo cada vez mais finos e menores, até parar a produção capilar naquele folículo. Isto ocorre quando o hormônio (normalmente a testosterona), se liga ao receptor de androgéno e desencadeia a enzima 5-alfa-redutase para converter a testosterona em di-hidrotestosterona (DHT). É o DHT que desempenha o papel mais ativo na calvície feminina. Por isso muitos tratamentos são feitos com inibidores de di-hidrotestosterona (DHT) e anti-andrógenos, que inibem e/ou controlam a sua ação.
Grau de calvície feminina
O primeiro sinal da calvície feminina é um afinamento do cabelo, em geral na parte anterior e superior da cabeça. No começo parece que a risca do penteado vai ficando mais larga, até que se percebe a redução do volume e um crescimento mais lento do cabelo (Grau de Ludwig I). Depois uma rarefação acentuada cria uma espécie de transparência permitindo que se veja o couro cabeludo (Grau de Ludwig II).
Os fios ficam finíssimos, frágeis, quebradiços e mais claros (Grau de Ludwig III). Nesse estágio a calvície feminina já está instalada. A linha de cabelo rente à testa é geralmente poupada, assim como o cabelo da região posterior, acima da nuca, por serem menos susceptíveis a ação hormonal.
Tratamento clínico
Apesar dos medicamentos serem diferentes, o tratamento para a calvície feminina tem o mesmo raciocínio que o tratamento masculino: controlar a ação exagerada do hormônio para evitar que ele continue afinando o cabelo. Conter a progressão, é o primeiro objetivo. A paciente deve compreender que não piorar já é uma melhora. Apesar de ser preventivo, o tratamento também melhora as condições para que o cabelo volte a crescer com mais força e maior retenção.
Geralmente conseguimos visualizar o efeito do tratamento em 6 meses, neste tempo teremos uma ideia de qual resposta a paciente teve e terá: se apenas estabilizou ou se houve melhora. Dentro de 1 ano é o período máximo de resposta do organismo, após isto é difícil continuar vendo melhoras.
O ideal é começar o tratamento o mais breve possível para que a progressão da calvície feminina seja controlada, busque ajuda de um especialista e jamais se automedique.
Queda capilar
Na queda capilar, você percebe que o cabelo está caindo: passa a mão e os fios ficam entre os dedos, é possível encontrá-los no travesseiro, na escova de cabelo, no ralo do banheiro. Esta queda apesar de ser acentuada, tem um fator e retirando este fator o cabelo voltará a crescer normalmente.
A queda capilar, poderá ocorrer em alguns períodos da vida, ou apenas em episódios isolados (pós-parto, momentos de stress, durante tratamentos para outras doenças…) ou até mesmo durante toda a vida, no caso de pessoas com pré-disposição, ou que sejam portadoras de alguma doença que afete a vitalidade dos folículos capilares.
Causas frequentes
Hormonal: quando existe desequilíbrio hormonal seja por causa de níveis instáveis do estrógeno (hormônio feminino), ou pelos níveis de testosterona (hormônio masculino) elevados, o cabelo costuma sofrer queda. Este desequilíbrio pode estar relacionado a disfunções na tireoide, ovários policísticos, menopausa, entre outros.
Menopausa: é um fator bem relevante, pois com as várias alterações hormonais que ocorrem nesta fase, muitas mulheres apresentam perda capilar. A diminuição na produção dos hormônios responsáveis pelo crescimento dos fios capilares é a grande vilã neste caso.
Período Pós-parto: é comum as pacientes queixarem-se de uma maior perda de fios, principalmente após 3 meses. Isto ocorre porque durante a gravidez, o ciclo natural de queda do cabelo é retardado pelos altos níveis de hormônios desta fase. Uma vez que voltam ao normal, este cabelo “extra” é naturalmente liberado pelo ciclo, ou seja, ele cai. Este tipo de queda é homogênea e não costuma deixar falhas no cabelo.
Tratamento clínico
O tratamento para queda capilar irá depender muito do fator ou fatores que a causam. Ao contrário da perda de cabelo masculina, a perda feminina muitas vezes não tem uma causa direta, então o tratamento pode ser um processo um pouco mais complexo. Entretanto, um grande percentual dos casos é totalmente reversível. A Dra. Thaís Ferraz é a dermatologista responsável pelo tratamento clínico de queda e calvície feminina.
Transplante capilar para mulheres
O transplante capilar é a forma eficiente para restaurar áreas calvas. A técnica consiste em retirar fios da área doadora (região occipital da cabeça) e redistribuí-los para as áreas calvas/ralas. Por utilizar o cabelo da própria paciente, não há risco de rejeição. O transplante capilar é realizado com anestesia local, dura em média 8 horas e a paciente recebe alta no mesmo dia.
Transplante Capilar- Calvície Feminina
Ao contrário dos homens que preservam totalmente os cabelos da área doadora (região posterior da cabeça), a calvície feminina costuma ser mais difusa. Portanto é menos provável que a área doadora esteja preservada como no caso masculino. Este é um dos principais motivos que prejudicam a realização do transplante capilar no caso de calvície feminina. Por isso, a avaliação médica é um pouco mais complexa e alguns exames específicos podem ser pedidos.
Técnica
A técnica do transplante capilar para calvície feminina é igual a utilizada nos homens: retira-se o cabelo da área doadora e o redistribui para a área calva. O que difere é o desenho: enquanto os homens possuem linhas mais angulosas, as mulheres possuem linhas mais suaves que serão restauradas respeitando as linhas faciais e características de cada paciente.
A técnica FUE não é indicada para mulheres porque requer que a paciente raspe toda a área doadora e obtém menos cabelo do que a técnica FUT, essa sim mais recomendada para as mulheres.